Escolha porque seu coração lhe diz: é por aqui. E tudo bem se, depois de um tempo, você quiser mudar a direção, afinal, para quê existem tantas estradas?
Tenho recebido queixas frequentes que demonstram uma insatisfação com o momento de vida atual?
Tal momento, nada mais é do que resultado de escolhas passadas. E aí moram aqueles velhos conhecidos “se eu não tivesse feito…”, “eu deveria…” , “eu não sabia..”, “se pudesse escolher hoje…”
Qual é o ganho que você tem quando permanece no autoflagelo?
Nada de “mas eu não tinha escolha”. Você tinha. Você tem. Sempre terá. O que acontece, muitas vezes, é que não nos permitimos escolher aquilo que grita dentro de nós. Escolhemos porque “é a coisa certa”, porque um outro alguém prefere, porque “precisa” ser assim. Quando você anula seu desejo em prol do desejo ou do olhar do outro, a chance de você se martirizar por essa escolha é grande, pois ela não é, de fato, o que você gostaria. Contudo, ela não deixa de ser uma escolha.
A maturidade consiste em abrir os olhos para as possibilidades, escolher e se responsabilizar por essa escolha.
É quando olhamos para o passado com gratidão, que permitimos que o presente flua.
Seja grato pelas escolhas que fez, pense que, naquele momento, era a melhor coisa que você poderia ter feito. E avance. Faça os ajustes necessários, mantenha o que teve um resultado positivo, altere aquilo que não lhe agradou. Só não pare. Hoje, nesse momento, nada mais pode ser feito por aquilo que já foi. Pense a partir de agora.
Torne-se consciente de suas escolhas. Assuma riscos, assuma responsabilidades, assuma erros, assuma acertos, só não se culpe.
Acredito que nada acontece por acaso, porém, não existe destino sem livre arbítrio. Você de alguma forma, escolheu e tudo bem!
Você precisava e precisa passar por tudo isso, para crescer, aprender e tornar-se quem está destinado a ser.
Por isso eu lhe digo: seja consciente das escolhas que você faz, a vida fica mais leve.
Escolha por você, porque, desde que não prejudique terceiros, você é livre para escolher o que quiser. Escolha porque seu coração lhe diz: é por aqui. E tudo bem se, depois de um tempo, você quiser mudar a direção, afinal, para quê existem tantas estradas?
Justamente para você ter a possibilidade de repensar, fazer o retorno, traçar uma nova rota.
É sempre possível mudar. A pergunta é: você quer?
